4 de janeiro de 2013

Com as memórias de tudo que sou...

...E de tudo que serei.


   Olhando pra trás eu claramente vejo o que está me matando. Constantemente isso me oprime, é ter a confiança de poder acreditar, mas perder a fé.
   Você alguma vez chorou por causa dos fantasmas do passado?
   Sabe, parece que foi há tanto tempo atrás, parece fora do alcance de tudo que vivo agora. Os anos se tornaram memórias cinzentas, difícil distinguir as memórias da vontade de reviver o que passou.
   Por muitas vezes me sozinha no frio da noite tentando encontrar motivos pra sobreviver, descobrindo o que fazer e como continuar. Parecia o fim, mas no fundo ainda havia esperança porque o sol sempre nasce, assim como a lua se põe. E mesmo no mais obscuro dos dias, suportei e me mantive forte. Acabei descobrindo que não é tão difícil olhar pro amanhã, perceber que a cada novo amanhecer terei mais um motivo pra me encontrar, superar o passado, construir novas histórias. Viver como nunca vivi antes, parar de "sobreviver" e viver de verdade.

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